Sara Reis. 19 anos. Um pouco de livros, um pouco de música, um pouco de cinema. Apaixonada por psicologia, coca-cola e Foo Fighters. Chocólatra, emotiva, sarcástica e louca pelo Flamengo.
Orkut/Twitter

Like a Dynamite, Articulações Reticulares, Foi Por Tudo, Rapha Land, Comunique com Histórias.

- powered by Ramón Silveira -

 

apenas, pequenas.
sexta-feira, 7 de maio de 2010 @ 04:04

    

Essa semana tinha que ter um post. O Compacto Simples! vai evoluir. Não vai ser mais blog, vai ser site. Meu primo mais lindo do mundo (Ramon Silveira, o do post passado) me deu de presente o domínio www.compactosimples.com. Não caibo em mim mesma de felicidade, nem tenho palavras pra agradecer. Vai demorar um cadim pra ficar pronto, mas saibam que nunca estive tão empolgada pra escrever.
*
Pois então. É muito interessante como as idéias vão surgindo antes de serem postadas aqui. Geralmente eu penso numa coisa do nada. E do nada eu esqueço. Ai eu vejo uma coisa que me faz lembrar da tal que foi pensada, aí volto a refletir sobre aquilo. E esse processo demora um tempinho bom, lembrando e esquecendo, formulando teorias mirabolantes na minha cabeça.
E hoje foi o estopim de uma dessas formulações. Outro dia estava pensando o quanto não temos controle das palavras. Porque falar é assim, de uma hora pra outra sai um monte de fonema da boca, que possuem um milhão de significados, que dependem do tom, da hora, do valor atribuído a cada palavrinha.
Aí pronto. Falou ta falado. Soltou no ar e pronto. Dali por diante não te pertence, não tem como voltar, não tem como controlar. E vc pode caprichar naquele discurso, e o ouvinte não entender nada ou entender tudo errado. Vc pode falar sem pensar e ferir alguém. Ou então vc pode pensar bastante JUSTAMENTE para ferir alguém. Vc pode ser impulsivo ou reflexivo e mesmo assim não tem controle sobre a interpretação do que está sendo dito. E eu acho isso tão perigoso!
Claro que não se reduz apenas às palavras, tudo o que foi dito inclui também ações e comportamentos. Mas eu fico mais impressionada com o poder da palavra.
Você pode usar pra mentir, ser rainha, ser astronauta. Vc pode usar pra convencer, pra compartilhar, para conhecer. E você pode sempre NÃO usar, pra ignorar, pra maltratar, pra ser indiferente. E até nisso seu poder tá presente, a ausência da fala pode querer dizer muita coisa, pode causar conseqüências de dimensões absurdas (maiores ate do que grandes oratórias).
Dizem que quem tem boca vai á Roma (tudo bem que o ditado certo é “quem tem boca vaia Roma” e ele foi modificado), maaaaaaaas eu acredito que a comunicação é uma ótima ferramenta mesmo, vc pode ir a qlq lugar, conhecer gente, pode magoar e pode ser muito magoado também.
E já que temos a opção de refletir bem antes de usá-las acho que nada mais correto do que pensar muito bem em como utilizá-las a nosso favor. Se podemos prever as conseqüências de certas ações, se podemos usar cada expressão a nosso favor, VAMOS APROVEITAR. Talvez assim sejamos donos de nossas atitudes e conseguiremos delas apenas as conseqüências que desejamos (sem o bônus da má interpretação).
A nossa língua pode se bem afiada, mas geralmente nossos ouvidos são sensíveis. Então talvez seja mais importante usar a mente para controlar tanto um quanto o outro.
FICA A DICA. (meu sonho era escrever isso! É cafona, mas eu acho tão legal)

Beijos a tooooooooodos.
Não vou mandar dia das mães pra ngm. Ainda deve ter um post sobre isso.

;*


postado por Sara Reis4 Comentários


sexta-feira, 30 de abril de 2010 @ 19:29

    

A gente nao vive sem amor, sem se apaixonar.
Nem eu, nem você...não importa o quanto vc tente negar.
Somos culturamente e biologicamente programados pra amar.
Mesmo que vc não esteja apaixonado no sentido usual, tem milhares de coisas a sua volta pelos quais vc cai de amores.
E é isso que é bom na vida, cair de amores.
O post de hoje é pra salientar (pq ele ja foi citado por aqui antes) o ser humano pelo qual mais caí de amores nos ultimos tempos. E não to falando dessas paixonites de balada que duram 3 meses, to falando de amor mesmo, de querer pra vida toda, de sintonia e de parceiria forte!
Ramón Silveira, meu primo. Não significava muito há uns 4 anos atras e hoje é o meu motivo mais constante de gargalhadas. É cabeça, coração, meu ombro pra todas as horas..e ah..É PANCINHA TAMBEM!
Familia é sangue, tudo bem. Mas laço mesmo são poucos.
E voce vai ser pra sempre um dos laços mais fortes e significativos que eu quero ter.

Enfim, dono de umas das criatividas mais afiadas e de uma versatilidade INCRÍVEL para escrever decidi dedicar o post a ele pq na verdade, eu queria era roubar um dos textos mais recentes dele. E pelo texto...EU CAÍ DE AMORES!

"Eu queria acreditar nas pessoas. Queria acreditar que nosso destino está todo traçado. Queria acreditar em que o que é pra ser nosso, será, sem esforço, apenas por obra do destino. Queria acreditar que todos os trancos e barrancos que eu já passei serão, um dia, recompensados. Queria acreditar que não existem lados bons nem ruins. Queria acreditar que dou o valor certo aos meus amigos e à minha família. Queria acreditar que amei e fui amado o suficiente. Queria acreditar que o homem não é assim, tão egoísta. Queria acreditar que eu não sou assim, tão egoísta. Queria acreditar nos meus instintos, nos meus julgamentos, nas minhas decisões. Queria acreditar em mim.
Queria não, quero."

Por Ramon Silveira.
Para mais delícias de leitura > www.likeadynamite.com



boa noite a todos.
=)


postado por Sara Reis2 Comentários

meio que (um) luto.
sábado, 10 de abril de 2010 @ 17:21

    

Estou com um milhão de textos bons pra postar. Mas resolvi escrever esse pq é agora que meu coração (metaforicamente falando, pq todo mundo sabe que é o meu cérebro) ta inquieto, e precisando. Este blog foi criado pra ser impessoal. Eu queria divagar sobre as coisas alheias a mim, mas das quais eu possuía uma opinião sobre. Não queria falar de mim, só queria poder pensar e poder expressar o que pensava. Hoje vejo o quão idiota eu era de objetivar isso. Eu vivo, experimento, amo, fico triste. E é claro que meus textos refletem isso (como poderia ser diferente?). Hoje vejo que boa parte dos meus textos não é nada mais do que eu, parei de tentar a impessoalidade aqui.
Por isso decidi vir postar hoje, pq hoje eu tenho algo mto pessoal a ser postado. Algum filosofo (que eu não lembro qual) dizia que a infelicidade é gerada por nós mesmos, nós projetamos e fantasiamos um mundo e toda vez que nos defrontamos com o mundo real, que comparamos a realidade com o que sonhamos, SOMOS TRISTES. Talvez seja verdade isso, e eu juro que tento não fantasiar. Sei que todo mundo tem seus defeitos e tento ao máximo entender isso. Essa coisa de não criar expectativa, de não confiar completamente. Mas se for pra viver sem expectativa, sem confiança, pra que então ne? (super legal quando eu aponto dois pontos de vista contrários e não falo o que é melhor)
O problema é que eu não sei. Não sei se devemos ter o pé no chão, evitar fantasias, sonhos altos...evitar as quedas, as decepções. Ou se talvez seja melhor sonhar, confiar, se entregar.
Estou decepcionada. E toda decepção te faz pensar se não é melhor deixar de lado os sentimentos, e agir friamente. E foi isso que eu pensei o dia todo. Mas agora, mais calma, percebi que toda vez que criamos expectativas altas corremos riscos de nos decepcionar, mas talvez não seja o caso de parar de criar expectativas mas sim, depositá-las em pessoas dignas de confiança. Devemos confiar certo, amar certo, nos relacionar certo. O problema TALVEZ não seja o fantasiar, mas o fantasiar com coisas e pessoas que não podem corresponder a isso.
E eu falo de qualquer decepção nesse texto. Não sei o quanto o texto ficou platônico amorosamente, mas a decepção a qual eu me referi o tempo todo não teve nada a ver com amor... É maior que isso.
Tem gente que você coloca como prioridade na sua vida, vc confia, vc se abre. Tem gente que vc escolhe pra ser seu amigo, pra estar ali, pra participar da sua vida. Você conta sua coisas, vc chora, vc ri. Você ama a pessoa, vc a vê sendo madrinha (ou padrinho) dos seus filhos.
E não tem problema nenhum nisso. Desde que vc saiba escolher mto bem em que vc vai depositar sua confiança. Com o tempo eu fui percebendo que quem você coloca como prioridade na sua vida não é necessariamente a pessoa que te colocará como prioridade. E que não importa o quanto vc esteja disposto a se doar a alguém, a ouvir, a estar presente, a ajudar não vai fazer diferença se essa pessoa não te coloca como prioridade, como amigo. Tem gente que tem visão diferente da sua, tem gente que dá importância a outras coisas e se adaptar a isso vai ser critério para parar de sofrer daqui pra frente.
Boa noite a todos
E beijos também


postado por Sara Reis4 Comentários

just do it.
sexta-feira, 2 de abril de 2010 @ 15:30

    

Ultimamente certas tendências do ser humano não me saem da cabeça. Umas mais que outras, assim como certas pessoas.
Ouvi há alguns dias atrás (de um rapaz, é claro.) que mulher gosta de homem safado, que pisa, essas coisas. Não sei se posso discordar. Há também aquele velho (e talvez, sábio) ditado de que a gente só dá valor quando perde. Nessa coisa de conquista criou-se mil e uma regras, não pode ficar ligando, não pode dar moral, não pode parecer carente, não pode demosntrar que quer compromisso, não pode fazer isso nem aquilo.
Voltando sobre a teoria do tal rapaz, percebi que grandes amigas tbm tem a mesma teoria com o gênero oposto: que homem não gosta de mulher que liga, procura e tal. Acabo me perguntando, se ngm gosta de ser “maltratado” pq não cria-se um consenso? É simples, eu não gosto de sofrer então não vou maltratar ngm. Você joga limpo, eu jogo tbm. Sem regras, sem jogos, sem teorias. Se você for sincero, eu vou ser tbm. Se eu quiser ligar eu ligo, e só demonstramos o que sentimos de verdade.
Nessa concepção do amor romântico que nossa civilização criou a conquista virou um jogo, a outra pessoa é uma “presa” e pra vencer o jogo vc precisa decorar o manual de regras e passos, TIM TIM POR TIM TIM.
O problema é que depois de vencida a batalha a gente nunca sabe o que ta levando realmente como troféu. A gente joga tanto, finge tanto , força tanto que não sabemos realmente que a pessoa é. De vez em quando todo esse ritual de acasalamento jovem (ou não) acaba atrapalhando o autoconhecimento e o conhecimento da outra pessoa. E aí nos vemos assim, na balada caçando, as vezes levando pra casa gato por lebre.
Sempre difícil. Na atual conjuntura de tantas “MAQUIAGENS” talvez seja o caso de caçar em local seguro, onde vc saiba do que realmente gosta e dos defeitos e qualidades da presa que vc ta levando. Afinal, não há nada mais gostoso do que estar com quem vc se identifica, quem você conhece as manias, as chatices. Sentiu vontade, faça. Quer falar, fale. O tempo ta voando e você não foi contrato pela Globo pra atuar. Seja você mesmo, alguém sempre vai gostar. Destrua suas teorias sobre o amor, nenhuma delas funciona quando vc ama de verdade. O tempo ta voando e quanto mais regras vc se impor menos chances vc terá de ser feliz com você mesmo.

Boa noite
=)


postado por Sara Reis6 Comentários


sábado, 20 de março de 2010 @ 20:21

    

E assim chegamos ao fim dos tempos, caros leitores.
É isso. Não esperaremos ate 2012 nada, o fim do mundo já começou.
Hoje andando na rua vi uma cena quase apocalíptica.
Bom, primeiro, dizer que eu sei que não é de hoje que a maneira como as crianças estão sendo criadas não ta nada legal. Desde a minha época, os pais colocavam medos patéticos nas crianças. Por exemplo, o “velho” do saco, que alem de não ter sentido pq não ensina realmente a criança a obedecer (só a ter medo), incentiva um preconceito com os velhinhos. Se você fala isso pra uma criança de 2 ou 3 anos, é claro que a criança vai associar o perigo às pessoas de barba branca, bengala e tal. Mas tudo bem.
Aí também tinha aquela historia que a nega veia pegava criança desobediente ne? Porra, mãe! Ganha moral com o pirralho po! Num inventa outra pessoa que vai ter mais moral com o seu filho do que vc não! Alem de racista, é a prova de que as crianças preferem respeitar qlq desconhecido com um nome doido do que os próprios pais! Just great!
Alem de muitas outras...
Mas andando na rua hoje, tudo isso conseguiu piorar. Eu ouvi uma mãe gritando pro filho: óóóó Fulaninho...a policia vai te pegar hein? Olha a policia chegando ali ó...
AHUhauHAUHuahUAHUahuahuHAUHuahuAHUhauhUAHuahuAHUhauUAHuah
Me deu vontade de parar e falar praquela mãe perdida: “Cê ta zuando ne fia?”
É uma fábrica de bandido essa mãe! Ao invés de ensinar o moleque a associar o bandido com o perigo. Ela ta ensinando que tem que correr é da policia! Puuuuta que nos pariu juntos! Não é possível! A única instituição que serve (deveria servir, não sei, não vou entrar no mérito da questão) pra proteger de fato a sociedade sendo usada como incentivo ao medo. Parei com a dona (metaforicamente)!
Por um segundo eu achei meelhor o velho do saco, a nega, o monstro do armário ou o – essa é muito boa – ANJINHO QUE SOPRA SEU ROSTO E VOCE FICA COM CARETA PRA SEMPRE! Ahahahahhaha (serio? Um anjinho faz uma sacanagem dessas?)
Ta tudo muito ao contrario. Acho que não vai ter jeito de esperar um meteoro atingir o planeta, o fim dos tempos já chegou.
Ai gente...desculpa mas eu tive que compartilhar com vocês isso.
Hahahahaha (de novo, pela dona.)

Beijos :D


postado por Sara Reis3 Comentários

20 coisas bobas.
domingo, 14 de março de 2010 @ 16:32

    

Daqui a pouquíssimos dias eu vou completar minha segunda década de vida. Exatas 20 voltas ao redor do Sol. Todo mundo já me falou que é mto ruim, que o tempo a partir dos 20 passa voando e que agora vc realmente tem que se tornar um adulto, sem enrolaçoes. Apesar disso e ao contrario do que aconteceu nos últimos aniversários eu to bem tranqüila com a nova idade.
Tenho feitos poucos balanços sobre o que passou, e do pouco que fiz acho que me saí bem nesses últimos 20 anos. Nada demais, nem de menos. Sou uma garota legal até.
Acho que o que mudou dessa vez é que tenho pensado mais no futuro. Pensado o que quero para a próxima década. De vez em quando a gente deixa a “vida me levar” e se esquece de parar pra pensar em quem queremos ser e para onde estamos indo.
Sai ano, entra ano e a gente vai na maré. Quero chegar aos 30, lembrar dos planos que eu tinha aos 20 e ter realizado boa parte deles. Acho que estar digitando agora é a realização de um sonho da ultima década, sempre gostei de escrever, de pensar. Agora faço isso num blog, e tem gente que gosta ainda por cima.
Na ultima década eu também sonhei em conservar amigos. Quando eu tinha uns 13 eu ficava pensando o quanto eu gostaria de ter os mesmos amigos quando fizesse 20. E eu ainda os tenho. Os de verdade, ainda estão presentes, ainda fazem parte. Isso me deixa feliz.
Sonhei em ter uma boa relação com meus pais e hoje vejo que não há relação melhor. Queria dar orgulho, e de vez em quando, eu dou (acreditem!). E principalmente, eu queria chegar aos 20 com a sensação de que ta tudo começando. E é mto bom dizer que realmente, tudo tá só no inicio mesmo!
Já vivi bem, mas nada perto do suficiente. Já amei, mas amei pouco. Já sofri também, mas acho que dá pra sofrer mais um cadim. Já me decepcionei com amizades, mas ainda tem tanta gente pra conhecer ne? Ta tudo bem.
Nesse meu aniversario eu fico feliz em dizer que vivi bem as ultimas duas décadas. Não trocaria por 16. Não voltaria, nem mudaria nada. E é isso que desejo pros aniversários de todos vocês, que estejam bem vividos. Que estejam satisfeitos.
Não deve haver nada mais triste do que chegar aos 60 desejando voltar aos 20 e fazer tudo diferente ne? Se o peito tiver que cair, deixa cair, gente. Dentadura faz parte, não vamos tentar parecer jovens pra sempre. O peito caído e a dentadura valem à pena se vierem acompanhados de sabedoria, de paz, de realizações.
Não quero parecer melancólica, eu não estou. É chato ter que fazer essas reflexões nessas datas. Mas e você? Tem feito valer à pena cada volta ao redor do sol?
Parabéns pra mim \o


postado por Sara Reis3 Comentários

songs about a girl.
domingo, 21 de fevereiro de 2010 @ 14:54

    

Olá você
Começar agradecendo novamente pela moral dos leitores, nada me faz mais feliz do que alguém comentando que leu alguma coisa aqui que curtiu e se identificou. Inclusive pessoas que não são muito próximas (achei que só minha mãe fosse ler meu blog). Agradecer também as pressões psicológicas por posts (Marina esse foi pra você), eu to com um milhão de textos encalhados aqui, mas não to mto segura sobre eles pra postar. Prefiro quando bate a vontade de escrever e eu venho postar na mesmo hora, sai com mais emoção, não sei.
Enfim...
Os últimos acontecimentos não tiram da minha cabeça coisas que inclusive já postei aqui no blog. Logo no inicio escrevi sobre essa coisa da mulher ter se tornado independente mas continuar dependente em alguns aspectos. Reli o texto, e continuo acreditando no que escrevi. Os últimos dias tem me levado a levar esse assunto para um nível mais pessoal eu acho.
Sou pisciana e como toda pisciana sou sonhadora. Cresci assim, meio mimada, meio nas nuvens, meio avoada. Por um bom tempo, acreditei que contos de fadas pudessem se tornar reais, e você leitora, também! Não negue, voce achava que um dia que um dia o príncipe encantado viria te buscar, moraria com ele num castelo e viveriam felizes para sempre. É isso que a gente cresce ouvindo e é com isso que a gente gosta de sonhar. O problema é que quando nossas mães contam essas historias elas esquecem de nos lembrar que nós não somos exatamente PRINCESAS. Somos meio bruxas as vezes, meio rabugentas. Somos normais, tiramos melecas e temos dor de barriga. Princesas não peidam. Não somos princesas.
Percebemos isso alguns anos mais tarde...e quem vem ensinar é a vida. Esse novo mundo das super mulheres. Não temos mais tempo pra perder sonhando, estamos ocupadas tentando ser bem sucedidas. Temos que fazer uma puta faculdade, conseguir um cargo bom numa empresa ótima. Trabalhamos mais e ganhamos menos, por isso temos que nos esforçar mais e mais.
Essa nova dinâmica dividiu as meninas em dois grupos: as que querem constituir família cedo, ter filhos logo e se acomodar jovem e as que querem ter carreira, ganhar a vida antes de se acomodar.
Eu não sei bem em que parte da minha vida eu parei de sonhar. Fui para o grupo da carreira primeiro. Você que ta lendo isso agora provavelmente ta nessa cmg. Quer fazer faculdade, correr atrás de um lugar ao sol, viajar, conhecer gente, ter seus trens td certim. Já parou pra pensar que nada disso era opção pra sua avó?
Um grande amigo me chamou de feminista essa semana. Talvez eu seja. Mas não excluo o direito dos caras de fazerem o mesmo. Enfim... essa nossa nova classe de “mulheres com o futuro brilhante” me parece que passa por muitas dificuldades. Assim como o outro grupo que vai trocar fralda de bebe e fazer a janta do marido antes dos 25.
Não quero parecer de forma alguma preconceituosa. O grupo da carreira lá, também não vive feliz para sempre. Tanto que não existem contos de fadas sobre a “mulher de negócios encantada”.
Também não quero parecer pessimista. Final feliz não é fácil assim pra ninguém. Ate pq eu já disse, essa é coisa é pras princesas, menina, e você...você arrota po!

*
Kisses.

OBS: resolvir editar pra colocar uma nota. Super parecida com a letra de brick by Boring Brick esse post.


postado por Sara Reis3 Comentários

Divagando devagar
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010 @ 15:59

    

Olá pra vc,
Não costumo ser fã desse clima quente marcado pelo típico tédio das férias. Detesto axé, não sou a foliã mais animada dos carnavais. Mas esse ano não está tão ruim. Ficar a toa esta sendo bom, bom pra pensar, pra me divertir. E o calor não tem me incomodado mto. Nem o clima pré carnaval. São só alguns dias, não sou careta a ponto de não dar uma leve enfiadinha de pé na jaca. Enfim...nem sei porque escrevi isso.
Uma amiga me sugeriu um ótimo tema para post, eu gostei, pesquisei. Ela sugeriu que eu escrevesse sobre o caso do menino Sean, que realmente é muito interessante, e já deu varias reviravoltas desde o seu começo. Enquanto eu pesquisava -para não falar merda aqui- eu fui relembrando vários casos muito polêmicos que aconteceram no Brasil como o caso da Isabela, da Eloá, do João Hélio. Também fui vendo varias coisas recentes como o menino com as agulhas no corpo lá e o terremoto na Haiti.
Acabei mudando o rumo do post de hoje (desculpa Carol..hahahaha). Fiquei pensando o quanto minha mãe repete que as pessoas adoram uma polemica, um drama, sangue, confusão. Sempre que tem uma coisa assim, a mídia não larga de um assunto, o desmembra e só fala nele ate aparecer algo mais dramático, e nós ADORAMOS falar e opinar sobre cada caso. True.
Outra coisa que reparo (e brigo com as minhas amigas) é quando começa uma nova temporada de reality show. Brinco que já tenho coisa demais pra tomar conta na minha vida, cuidar da vida de mais uma dezena de pessoas é complicado pra mim. Mas é uma paixão nacional, de fato. Todo mundo só fala sobre os brothers, no twitter só tem isso, e existem, inclusive, programas para falar do reality show (Sonia Abrão manja!). Respeito, admito que já vi alguns dias em temporadas passadas e até me apeguei ao Alemão (L) . hahahaha
Aí me veio à cabeça todo o resto. O quanto a gente gosta de uma novelinha, de um programa de fofoca, de um jornal beeeeem sensacionalista, de um filme beeem cheio de efeitos, explosões, vampiros, amores impossíveis. Parece que na verdade, a gente gosta é de tudo ne? A mídia jogou, a gente ta aplaudindo.
Acabei concluindo, concluindo não, questionando se o fato da gente se apegar tanto ao mundo “virtual” não está relacionado com não querermos parar pra prestar atenção em nós mesmos. Parece que se conectar ao problema do outro, assistir a vida do outro e, é claro, opinar sobre algo alheio a nós é sempre melhor do que "perdermos" esse tempo com nós mesmos. Parece que ficamos sempre ocupados demais com o que tá lá fora para resolvermos ou melhorarmos as questões que estão aqui dentro.
Pode ser um monte de baboseiras mas tenho testado isso. Não to gastando o tempo das minhas férias com nenhuma novela ou reality show. Tá, baixei algumas series no PC pra descontrair. Lá vai eu me traindo! Hehehe
Veremos...
E se realmente for um monte de baboseira, não ligo de receber a opinião de vcs criticando. Seria importante pra conhecer outros pontos de vista
Muito obrigada.


postado por Sara Reis3 Comentários


sábado, 16 de janeiro de 2010 @ 11:10

    

Bom turno do dia em que você está, caro leitor *
Começar dizendo que não me orgulho disso, mas não tem postado nem escrito pq a lâmpada do quarto queimou há dias e eu to com muita preguiça de trocar. É complicado porque a gente só lembra depois que ta escuro e trocar no escuro é osso (mentira só estou arrumando desculpas para a minha falta de atitude). Mas é claro que eu não os deixaria por muito tempo, já não sei viver sem isso aqui. Então cá estou eu no escuro, de madrugada, sentada na cama, tentando escrever algo agradável.
Então vamos lá. Fui ver “Avatar” essa semana, cheguei com uma vontade louca de escrever sobre varias coisas. Realmente, é um filme que te faz pensar (ou não, vai ver eu tava sensível mesmo). Ao contrario de muita gente, eu não saí dizendo que queria um avatar meu (ele provavelmente não seria tão alto quanto os outros), nem morar em Pandore nem nada disso.
Uma coisa que mexeu cmg foi a idéia de encontrarmos outro planeta. É uma coisa que eu acredito que possa acontecer. Acredito que não estamos sozinhos nesse infinito todo, acho seria mta pretensão afirmarmos que somos únicos. Partindo daí, e se um dia encontrarmos outros seres vivos, outras civilizações?
O que não sai da minha cabeça é a idéia de que se nós, terrestres, encontrarmos seres que julgarmos mais fracos ou menos evoluídos não hesitaríamos em subjugá-los. E é mto desconfortável perceber que a sua raça, o seu povo, não mede esforços para conseguir o que deseja mesmo que isso implique em destruição. No filme fica impossível torcer pela nossa própria raça, diante da cobiça e da intolerância toda, como pode?
E não, não adianta vir falar que é só ficção. Pode-se ver claramente no cotidiano que o homem se sente capaz de julgar uns aos outros como superiores e inferiores, se sente no direito de intervir na vida de um povo, alterar uma sociedade. Matamos civis por petróleo, queimamos índios por diversão. Por que não destruir um planeta se nele tiver algo que nos interessa?
A nossa superioridade é medida pelo “nível bélico” e não pelo nível de satisfação da sociedade. Não adiantaria encontrar um povo pacificista, se eles não mirassem um canhão para nós não os respeitaríamos. A menos que lá não tivesse nada que fosse valioso pra gente ne? Fosse cheio de sei lá, chumbo, látex. Aí já muda, se não tivesse nada que interessasse a gente deixava pra lá, adotava o “cada um no seu quadrado” e que se exploda! A gnt só quer pertinho da gente quem tem algo pra dar, se pudermos catar algo. Mto pau no ** isso.
Desculpem a revolta, mas é um trem que eu fico pensando que pode acontecer! Mesmo!
O filme é lindo, um dos melhores que já vi. Indico e “reindico” (tava faltando um neologismo hj) para todos. Mas saí com medo. Achei melhor tomar uma cerveja e ficar torcendo pra nunca acharmos vida fora da Terra, afinal, já tá bem tumultuado do jeito que tá.

Beijos .


postado por Sara Reis2 Comentários

balanços e balanças.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009 @ 18:37

    

Juro que tentei não entrar na onda de retrospectivas e balanços de fim de ano. Assim como to tentando não me prometer coisas. Eu sei que no fim eu não vou emagrecer 11 quilos, entrar pra grupos solidários na África ou pular de bungee jump.
Porem, as forças de minha natureza pisciana não me permitiram ser forte e não ficar muito sentimental nesse período. Então me desculpem vocês que ainda não se recuperaram das chatices dos especiais melancólicos de finais de ano.
2009 foi um ano atípico, creio eu. Desde 1929, a economia não teve que se reerguer de um baque por causa da Bolsa de Nova Iorque. Mas só consegui pensar nisso de atípico no cenário mundial (e nacional). O senado continuou com mais putaria que qualquer zona, a Amy Winehouse não entrou pro AA e o Roberto Carlos ainda apresentou o MESMO especial metódico de todos os anos (mas esse ano teve calcinha preta..hahaha)
Ao citar como atípico o ano me refiro mais a mim. Do que a qualquer outra coisa.
2009 foi um ano de baixas. Baixas super significantes e que serão sentidas pelo resto da minha vida. Tais perdas nem permitem que eu possa calcular um saldo positivo ou negativo para o meu ano. Elas impedirão pra sempre que eu possa ter 100% de saldo positivo.
Eu não duvido que vocês entendam o que é ter um ideal inspirado em alguém. Eu acho que todo mundo se inspira em alguém, admira o suficiente pra querer ser igual a essa pessoa. Esse “modelo” pra mim sempre foi minha irmã (e ainda é). Sabe quando você olha pra alguém passando mesmo que seja de longe na rua e você pensa o quanto você gostaria de se parecer com aquela pessoa? Era assim que eu sempre me senti perto dela, me sentia meio miniatura, doida pra crescer e ficar logo que nem ela. Nada enchia mais meu ego do que ser parada na rua só pra falarem o quando a gente se parecia. E é só nisso que consigo pensar quando penso nela. Não gosto nem de chegar perto de lembrar um pouquinho que ela já não ta mais aqui com a gente. Não tem o que ser falado. Foi uma perda que jamais será reparada não importa nossas dores. Nada dói mais.
2009 foi o ano da instabilidade emocional. Foi o ano de largar a faculdade, de chutar o pau da barraca, de desestabilizar. Foi o ano do descontrole, das más escolhas. Foi o ano de aprender pelas porradas, de amadurecer na marra, de “desinfantilizar” (neologismo é comigo mesmo).
Foi o ano dos filmes, tardes intermináveis de filmes. Foi o ano de Big Bang Theory, de Lily Allen, Kate Nash. Deletei Chris Brown, Jonas Brothers e esses enlatados do meu PC e da minha memória. Dei muito valor a minha família e amigos mais próximos. E desvalorizei um pouco o lado GLAM da vida, quase não usei chapinha nem secador. Tentei ser mais valorizada pelo que sou por dentro, ser mais atenciosa e mais inteligente. Com isso, passei a valorizar o “interno” alheio também, com isso pude ver que me enganei sobre algumas pessoas. Me enchi de certos amigos, resetei certos amores. Hoje não sei se sou chata ou seletiva, mas não me satisfaço com futilidade.
Também acredito que cresci em termos de relações. Aprendi a construir relacionamentos fortes baseados em conversas e compreensões. Continuei dando liberdade a tudo que amo, continuei amando tudo o que é livre. Hoje, participo de laços fortíssimos com meus amigos, com meus pais e com meu namorado.
Em 2009 eu não dancei o tanto que gostaria. Nem bebi o suficiente. Não conheci milhares de pessoas. Mas pretendo compensar em 2010 (muahahaha).
Devo admitir que enjoei de mim em 2009. Fiquei muito comigo mesma, com meus pensamentos, tenho me achado um saco. Preciso me “auto-agitar” (olha o NEO aí gente). Fazer uns piercings, umas tattoos, quebrar uns objetos (que não sejam copos quando lavo a louça, senão minha mãe me mata. E ela lê meu blog).
No mais me despeço de vocês e de 2009 agradecendo INFINITAMENTE a quem leu algum ou alguns dos textos que postei. Nunca pensei que alguém fosse sonhar em entrar num blog meu. Hoje eu vejo que não teria sentido sem vocês. OBRIGADA MESMO.

Acabou.
Beijos. E me desculpem por não ter gifs saltitantes e cheio de fogos coloridos pra vocês.
Até 2010.


postado por Sara Reis5 Comentários


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009 @ 14:54

    

É...aparentemente o dom do sono patológico não me acompanha mais.
Já faz um tempo que me despedi dos internautas via MSN (morrendo de sono) e, ao contrario do usual, não bati na cama e desmaiei. Na verdade, isso não tem acontecido ultimamente.
Assim, de repente me vi aqui deitada, e esse pauzinho do Word piscando na minha frente. Não vou negar que esse pauzinho piscativo me ameaça, como se dissesse “vamos Sara. Ponha alguma coisa decente pra fora dessa cabecinha achatada”. Devo dizer que idéias nunca faltam, falta peito pra escrever, falta coragem de começar um tema, sobra medo de não agradar.
Confesso que as letrinhas aparecendo na tela do note me fazem sentir um espírito Carrie Bradshaw sobre mim, uma energia loira, inteligente e segura do que pensa e escreve.Talvez se eu fumasse, eu me sentisse mais segura. Sempre achei que o cigarro completava a imagem dela de “mulher moderna que tem uma coluna no jornal famoso”.
Até os 45 do segundo tempo eu achava que faria jornalismo. Sempre admirei os personagens que portavam uma caneta, uma câmera e o espírito impetuoso de ir atrás da verdade. Ainda bem que não o fiz, minha letra eh horrível, não sou boa pra tirar fotos e o espírito desbravador nunca me pertenceu. Alem disso, o blog me serve muito bem.
E nos mesmos 45 do segundo tempo eu pensei em psicologia. E sem ter idéia alguma do que poderia ser psicologia, eu me lancei. Já acostumada a ouvir criticas sobre tal escolha, não gasto energia para me justificar. É pouquíssimo provável que a pessoa que está criticando saiba convictamente o que quer fazer da vida.
Escolhi por algo que focaliza o outro. E entre as tantas carreiras que focam o outro, escolhi a que os ajuda a responder suas próprias perguntas. E ainda, entre as que ajudam o outro com seus problemas, escolhi a que talvez possa me ajudar também. Quero poder fazer algo por mim também, quero poder encontrar minha paz e saber o caminho para um equilíbrio nas relações pessoais que aparecerão.
Não sei como fui parar nesse assunto. Mas gostei.
A verdade é que toda decisão implica conseqüências profundas. Porém, as escolhas não vem acompanhadas de bula. Só poderemos avaliar as escolhas e seus descobramentos quando já estivermos lá. O jeito é torcer pra que a vida tome rumos acertados e que as colheitas plantadas dêem os frutos esperados.
E se não der, sempre tem um jeito de tentar de novo.

Postado ao som de:
Cássia Eller – Nós
Skank – Resposta
Silverchair – luv your life


postado por Sara Reis1 Comentários

rush
domingo, 22 de novembro de 2009 @ 18:17

    

Boa noite.
Percebam que eu só posto quando alguém briga cmg ne? Então, Obrigada Aliene. Hahaha

Ter blog é muito complicado, não é só sair postando tudo que acontece na sua vida. Tem que ter a idéia de um tema, ver se é legal, se interessa aos outros, se todo mundo vai entender o que vc quer dizer. E isso toma tempo, pelo menos o meu. Eu sempre trabalho a idéia durante dias antes de sentar aqui e escrever... E na maioria das vezes, não sai exatamente o que eu quero.
Por isso não tenho aparecido muito. To sem tempo de amadurecer as idéias, sem tempo de lapidar. Ta tudo muito corrido, não que esteja ruim, só ta corrido mesmo.
E isso é uma coisa que eu tenho prestado atenção. Meu deus, ta todo mundo com uma falta de tempo ne? A criança mal nasce já ta na escolinha, na creche, na aula de ballet, piano, inglês, mandarim, ... aí os colégios aumentam todo ano a carga horária, a molecada madruga lá, tem aula a tarde, depois vai pro cursinho, pra aula particular, enfim...
Aí você cresce, e pra bancar seu filho em todas essas atividades, vc arruma dois empregos, faz hora extra, dorme 4 horas por dia, rala, rala e rala.
Chega em casa e chumba na cama ne?
Aí morre e fica tudo isso por aqui ne? Chega lá no purgatório, no céu, no inferno, no mundo transitório, no vazio, na fila da reencarnação (não sei no que vc acredita, tentei ser imparcial), continuando, chega lá e fez o que? RALOU.
Não curtiu pra caramba, não se divertiu o que deveria, não conheceu gente, nem lugares. Deixou pros seus filhos muita coisa material, garantiu os estudos, um futuro. Mas não ensinou a ele o que aprendeu com a vida, não teve tardes de conversas com a família, não deu atenção a quem devia.
Muito chato ter que fazer tanto. Deve ser por isso que brasileiro inventa tanto feriado. Por falar nisso, em 2014 tem Copa e em 2016 tem Olimpíadas, a gnte podia era enforcar 2015!

Ah já que entrei no clima de falar bobagem, vi uma reportagem essa seman sobre o “Tráfico de Gordura Humana na frnteira do Brasil”. MEU SONHO! Já pensou to la na rua, o cara vira: “passa as banhas, Fofinha!”. Lipo de graça, fato! Me ajuda ne? Hahahaha..eu sei que o assunto deve ser sério, mas não consegui entender direito a finalidade. Enfim, quem pudar esclarecer pra mim...comente.

Melhor parar de falar porque parou de render ne? Ta tarde já! E hoje foi um dia daqueeeeeeeles.

Boa noite leitores.
Obrigado pela atenção.

Postado ao som de:
Lily Allen – Alfie
Lady Gaga – Paparazzi
Maroon 5 – I won’t go home without you


postado por Sara Reis4 Comentários


segunda-feira, 2 de novembro de 2009 @ 11:01

    

Dia de Finados.
Um dia para “celebrar” uma coisa que muita gente até tem medo, ne? Nego super tem medo de ver filme, medo de fantasma, de caveira, de zumbi e não sei mais o que. Tem gente que “não gosta” de passar perto de cemitério a noite ou de ir a velórios. E a gente tem um dia só pra isso. Aí me veio na cabeça esses medos. Sempre achei que seria mais racional ter medo de passar perto de cadeia ne? Lá sim, tem gente que pode sair e te fazer mal. Enfim...
E essa coisa de “medo” me veio muito à cabeça esses dias. Assistindo a um filme que eu não vou citar o nome pra não parecer “cagona”, em uma daquelas cenas tensas eu MORRI DE MEDO. Não gosto de filmes que me deixam nervosa, mas esse deixou e de repente me peguei com medo. Sabe aquele clima super escuro, ninguém em casa e você la...TRAVADINHO! então era um desses momentos... aí eu fui, parei o filme, sentei no msn e tal, depois terminei de ver e ta.
No mesmo dia, estourou a noticia da menina que foi super humilhada na faculdade por causa da roupa de piriguete lá (por sinal eu tenho um vestido igualzinho só que laranja..ui! )..e no mesmo dia eu assisti também à esse vídeo:





Aí sem falar, da derrubada do helicóptero no morro dos macacos, do cara do carro prata que ta espancando as mulheres de Três Rios, dos Eua que ainda tão no Iraque fazendo não sei o que, e por aí vai.
Aí sim eu fiquei com medo. MUITO MEDO. Gente, desde quando temos o direito de atacar alguém por causa da roupa que usa? Cachorros são assim! Quando a cadela ta no cio munta geral atrás. Macacos são assim, mas a gente não! Inclusive, no vídeo das crianças com as mães (postado acima) cheguei a conclusão que nem animais fazem tal coisa. Existe um tempo, uma evolução, uma maturação sexual e as outras espécies respeitam isso. Sem contar também que em muitas outras espécies, é papel dos pais protegerem e cuidar de seus filhos sem expô-los a qualquer tipo de violência, inclusive a violência moral e psicológica, como podemos ver muito claramente no vídeo.
Tem gente matando gente adoidado, a toa. E eu to com muito medo. Porque na selva, existe uma cadeia alimentar, existe uma luta pela sobrevivência. Mas aqui não, somos civilizados, moramos em sociedade e deveríamos cultivar no mínimo, o RESPEITO. É triste ligar a tv, e ver que a sua sociedade, o ser humano é feio, é mal. E que de vez em quando, pode ser mais seguro viver na selva.
E é disso que dá medo. Medo que meus filhos vivam num lugar inseguro, onde um ta tentando sempre passar o outro pra trás, onde você pode ser agredido pela roupa que esta usando e o professor pode tentar seduzi-lo. Essas coisas...que a A GENTE faz.
Medo que o caos tome conta.

Obrigado por visitarem.
Bom feriado pra todos.

beijos


postado por Sara Reis3 Comentários

roendo as unhas.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009 @ 04:24

    

Começar agradecendo INFINITAMENTE aos elogios ao blog. Quando eu penso que ngm mais lê, vem alguém falando “Sara e o blog? Ta na hora de atualizar lá ne?” e não tem prazer maior do que ouvir alguém dizer que se identifica, que pára pra pensar com o que eu escrevo. De verdade, não tem sentido escrever sem a avaliação de vocês. OBRIGADA MESMO.
*

Esses dias me peguei pensando em como o ano podia ter só 6 meses. Ia ser tão bom. De 6 em 6 meses a gente faz uma festa, tira umas férias, relaxa. A cada 6 meses faríamos nossos balanços morais, prometeríamos a nós mesmos um milhão de coisas (que não cumpriríamos). Bom, eu sempre pedi presentes inusitados ao Papai Noel quando era criança, pedi uma tele-sena, pedi outro braço, e agora eu gostaria muito DE UM ANO MENOR.
Em setembro eu já estou pedindo arrego, em outubro já não existo mais. É muita coisa! É a carga do ano todo, meeeeses.
Pq quando eu paro pra pensar, o propósito do fim do ano é vc se preparar pra MUDAR. Jogar fora o que é velho, o que faz mal. Abandonar um vicio, seja ele qual for (ou quem for). Aí você se renova, revitaliza. Eu pelo menos chego em janeiro outra pessoa ne? Aí depois com o tempo vou voltando ao bagaço de sempre. É ISSO! Eu queria mais janeiros! A cada semestre, a cada trimestre,..JANEIRO!
O fim do ano me deixa uma bruxa, e eu sempre acabo me perdendo. Gente, mas que texto mais pessoal é esse? Odeio falar sobre mim, mas é o que eu ando pensando muito ultimamente, na simbologia das “viradas”. O que representa sabe? Eu queria ter um símbolo que representasse mudanças sempre. Em que eu pudesse mudar, não cair na rotina, não ser sempre a mesma. REVIRAVOLTAS. É isso, eu queria motivos para reviravoltas! “Eles” (não sei quem) podiam sei lá, inventar a semana “quebra da rotina”, o “dia internacional do vire outra pessoa”.
FIM DE ANO É MUITO CU. (desculpem pelo palavrão, é pra dar ênfase na revolta).
Agora vou parar de escrever.

Fim.
BEIJOS E BEIJOS.

Postado ao som de:
Lily A. – 22
Fort Minor – Believe me
Goo Goo Dolls – Íris


postado por Sara Reis2 Comentários

express
segunda-feira, 26 de outubro de 2009 @ 04:47

    

postando rapido só pra estreiar o novo template que eu ameeeeei. Espero que voces tenham gostado tambem. tem uns textos em branco lá em baixo que serao arrumados assim que eu tiver um tempinho ocioso na minha vida.

consideraçoes finais isoladas que eu queria postar ha um tempo.

. As vezes um cheiro bom é só um cheiro bom. e nada impede que atras de um cheiro bom esteja um bobo.

. De vez em quando, é bom esperar. Por mais que doa muito ver o tempo passando e nao poder fazer nada. Na verdade, corrigindo ali em cima, nao é que seja bom, é apenas necessario.

. As pessoas gostam de culpar. Culpar o outro. Tem sempre algum motivo alheio pra uma coisa dar errado. A gente nao costuma parar pra pensar que a gente tambem tem defeitos, que incomodam o outro. Tipo, é impossivel um senado limpo se o povo nao souber votar. É impossivel generalizar uma consciencia ambiental, se nem reciclar o livo voce recicla. Em todo tipo de relaçao, é assim. Existem os culpados de um lado e os culpados do outro.

. Todo mundo depende de alguem (ou de "alguens"). O problema é cuidar do seu Alguem pra que ele nao saia andando enquanto voce tiver apoiado. A gente é acostumado a reclamar das pessoas que nos desapontam, mas nao paramos pra pensar se nós nao estamos sempre depositando esperança em pessoas erradas. Passe mais tempo com sua familia e amigos.


BOM DIA.
e boa semana.

ah e comentem sobre o template.
ah e OBRIGADA Ramón. amei muito o novo visual. MUITO MESMO.
te amo.


postado por Sara Reis4 Comentários

ahh...
sábado, 24 de outubro de 2009 @ 20:50

    

Tanto já foi escrito sobre o amor. De acordo com Drummond "Ah o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como e dói não sei porque..." .Já de acordo com o Xandão (professor de Cito) você não ama alguém, voce tem REAÇOES QUIMICAS por alguém.
Já eu, acredito que o motivo de tantas filosofadas acerca de um sentimento como o amor é que ele é um mutante. Ele nunca é uma coisa só, não é definível, não tem características objetivas assim. Acho que é por isso que existem tantas descrições pro amor, cada um escreve sobre como ta vivendo agora,sobre o “amor atual”. As vezes, dói. Outras vezes, acalma, diverte.As vezes distrai as vezes destrói. É isso que o torna tão interessante, essa metamorfose. É você saber que o que você ta pra viver, é completamente diferente de tudo o que já viveu.
E é assim também que nós aprendemos a amar de diferentes maneiras. Aprendemos a controlar nossos amores, a descontrolar as vezes. Porque não importa o quão metódico você é, você sempre amará de milhares de forma, e será amado de volta.
Não adianta os poetas, os filósofos, os cientistas. O amor tá sempre na frente. E você que ta lendo esse texto, vai concordar comigo quando eu digo que se fosse pra definir o amor a cada dois anos da sua vida, um texto seria muito diferente do outro. Alguns amores passam, outros permanecem. Alguns se desgastam enquanto outros só se fortalecem. Alguns machucam, alguns terminam mal-resolvidos, tem até aqueles que voltam. Tem os que te fazem rir, os que te ensinam, os que esmagam sua auto-estima, os que acabaram mas ainda não foram esquecidos completamente, os platônicos, os de rotina.
Mas, ao contrario do que podem estar pensando agora, eu não sou a favor de que parem de definir o amor. Definir é bom, mas TENTAR definir é melhor ainda. Colocar em palavras o que ta em outro campo, em outro nível. E não há nada melhor do que um bom EU TE AMO.

*

Henrique, eu amo você. Obrigada por cada minutinho, por cada gargalhada, cada abraço apertado, cada olhar. Você me faz muito feliz. E não tam NADA no mundo que substitua o que eu tenho com você.

Postado ao som de:
Lily Allen – 22
Foo Fighters – Everlong
Kate Nash – Foundations
Skank – Amores Imperfeitos


postado por Sara Reis3 Comentários


segunda-feira, 28 de setembro de 2009 @ 16:41

    

Oi geente .
Não vou começar pedindo desculpas pela demora nem vou prometer que vou postar mais porque nunca rola. Tem tanto tempo que eu não uso a internet direito que daqui a pouco desaprendo a usar o mouse. Mas enfim...
Vou postar dois textos hoje, um é antigo mas tava aqui no pc aí resolvi usa-lo. O outro será escrito agora.
E tem tanta coisa que eu queria escrever, sobre tantos assuntos... hoje foi dificil escolher um tema.
*
Eu já perdi a conta de quantas vezes ouvi coisas do tipo: “ai Sara você pensa demais”, “ai Sara paara de viajar”, “nossa ow...voce também não sabe o que quer ne?”, entre muitas outras.
E eu estava quase convencida de que era verdade. De que eu viajava muito, fantasiava demais e platonizava as coisas mais banais. Cheguei bem perto de aceitar a tal verdade cruel de que as coisas SÃO COMO SÃO; nuas e cruas. E que as minhas viagens só me prejudicariam mesmo, que seria sempre uma boba.
Mas ultimamente eu resolvi me “desconvencer” de tudo isso. Vai ver prejudicados são os das tais verdades nuas e cruas. Os que vão sempre pelo caminho mais prático, os que evitam o sofrimento através da omissão, através do pé-no-chão. LONGE de mim criticar as pessoas que tem o pé-no-chão, não to falando pra ninguém “get high” por aí não hein?! (hahaha) . Mas objetividade demais também é ruim.
To cansada de ver gente evitando apostar alto, sb? Preferindo se omitir, ficar quietinho no canto, escolhendo as oportunidades mais fáceis, mais seguras, mais acessíveis. Eu já até postei sobre o tal de “pagar pra ver” e é claro, que nesse empreendimento os riscos são muito mais altos, mas talvez as recompensas tambem sejam.
EU DRAMATIZO SIM. Porque todo mundo curte uma boa trama. E as minhas são sempre considerando as possibilidades, enxergando além. Se der errado, deu. Mas eu prefiro ser assim do que aceitar sem questionar o que a vida me apresentou como o mais simples. Tem gente que corta de cara tudo que é difícil, vai com a maré, acho meio coisa de covarde. E a impressão que eu tenho é que os covardes nunca desfrutam de grandes paixões (paixões de qualquer tipo). Eles ficam lá parados, numa rotina esmagadora, numa vidinha mais ou menos. Não largam o emprego pra tentar algo melhor, pra tentar realizar um sonho. Não abrem mão do que fazem pra tentar algo que realmente amam. Não deixam a garota mais “segura” pra ficar com quem faz seus corações dispararem. Ah, a rotina. Aquele trem que faz você ir aos mesmos lugares sempre, ter sempre os mesmos amigos, que conversam sobre as mesmas coisas. Aquele trem que de vez em quando sufoca e te faz pensar “caraca aonde eu soquei todos os meus sonhos?”. Rotina só é bom quando você ama o que se repete.
E é aí que eu entro com as minhas viagens, as minhas novelas. E nelas nem sempre o mocinho bonitinho fica com a mocinha bonitinha. De vez em quando rola umas quebras de barreiras, uns desencontros, umas diferenças. Porque só assim eu poderia continuar sendo espectadora, sem me questionar sobre a ausência dos meus próprios desejos.
*

Tenham um agradável dia.
Beijos.

Postado ao som de:
Luxúria – Imperecível
Jason Mraz – You and I both
Teddy Geiger – She’s On My Mind
Justin Timberlake – Take it from here


postado por Sara Reis0 Comentários


@ 16:38

    

texto velho perdido aqui no pc.
resolvi postar.


"Partido político é um agrupamento de cidadãos para defesa abstrata de princípios e elevação concreta de alguns cidadãos." [ Carlos Drummond de Andrade


Essa noite, aconteceu uma coisa rara, eu estava sem sono. Me virei e revirei na cama, e não consegui fazer a coisa que mais gosto de fazer no mundo, DORMIR.
Fui até a Lua e voltei. Pensei em tudo.
E diante daquela situação muito inconveniente. Me peguei pensando na arte do sono.
Em como é bom, deitar, respirar fundo, e deixar o sono vir chegando. As vezes, ficar relembrando o dia ou agendando o dia seguinte. Mas tudo com tranqüilidade. Sem grandes preocupações e angústias.
Aí me teletransportei para o quarto do Sarney, pode rir. Como deve ser tentar dormir com aquele tanto de acusação? Como deve ser deitar e lembrar do tanto que você é corrompido? Acredito que todos tenham um preço, mas como deve ser ter um tão baixo? Que denigra sua imagem diante de todo um país...
Não me refiro só a ele, lógico. Mas a todos que devem algo. A todos que são facilmente “corrompíveis”.
Falando mal e porcamente, é como se você peidasse num elevador muito cheio e todos soubessem que foi você. Com que cara você fica lá na boa? Sem se envergonhar? Tranquilamente? Hahahaha
Se resta alguma vergonha na cara ou dignidade, esses caras devem perder muitas noites de sono pensando no julgamento que estão fazendo dele em milhares de casas, sabendo que se o xingarem de uma série de nomes ele terá que ouvir calado já que são todos verdadeiros. Pensando que julgarão seus netos, e netos dos seus netos pelos seus atos de mané de hoje. Sabendo que muita gente, vai “pagar” por falhas no SEU caráter.
Mas vai ver nem é, né? Vai ver eles chegam e capotam no colchão enorme da suíte presidencial e “se lixam” pra opinião pública. E eu to aqui achando que eles se importam em conservar um cadim que seja da sua integridade moral.

Estranho.
E eu perdendo o MEU sono, pensando no sono dos caras que sujam a imagem da nossa “democracia”. AF pra mim

Boa noite, gente.
Beijos e beijos.

Postado ao som de:
Charlie Brown Jr – Dias de Luta, Dias de glória
Pink – Who Knew
Fort Minor – Where’d you go


postado por Sara Reis0 Comentários

são joão.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009 @ 09:34

    

Oi leitores,

Não era pra eu estar aqui, to abarrotada de coisa pra fazer mas sabe quando vc só vai ficar em paz quando botar pra fora uns trens?! Então..
O post de hoje é mais um desabafo do que qualquer coisa, então os que não estão interessados em desabafos aguardem uns dias que posto algo diferente.
Enfim, os dias têm sido carregado de nostalgia. No geral, eu já sou uma pessoa nostálgica, daquelas apegadas ao passado. Que acham que antes “era feliz e não sabia”, que não esquecem certas coisas e pessoas, ah vcs sabem...
Até que isso tem mudado. Tenho me desapegado bem, evoluído e mudado muito.
Mas não nos últimos dias. Os últimos dias foram lembranças de São João. Não tanto da cidade, nem da faculdade, mas das pessoas que conheci lá. Geniais.
Sem excluir nem ofender nenhuma outra amizade, mas São João é um lugar lotado de pessoas interessantes. Pessoas que têm conversa, têm humor. Tem graça. São dotadas de cultura, carregadas de historias. São filosofia, teorias... Lá as piadas são inteligentes, não consigo esquecer a do Mauss, Boas e Malinoviski....
E diante de um mundo tão bobinho e fútil, eu me pego pensando cada dia mais no subnick de Lud Lud... AS COISAS ANDAM MUITO SUPERFICIAIS PRO MEU GOSTO! E não ando suportando tanta bobeira.
Saudade de rir horrores na porta da sala, rir do Calazans. Saudade das historias hilárias de Sarinha e das palas históricas de Lailete. Minhas loiras preferidas, cheias de historias, de estilo, cheias de amizade.
Saudade de cultura!
E as manhãs frias de estudo com o Rodolfo (frias é elogio, claro) em que eu saía sabendo muito pq ele me ensinou tudo mto bem. Mas saía também perplexa, ficava o resto do dia pensando “como que a porra desse moleque sabe tanto?”.
Ah e as gracinhas (ou não gracinhas) de Raphael que me matavam, ai a Marina que eu nem eu sei pq mas eu gostei de cara. O jeitinho bonitinho de Talyta, a simpatia de Carol.
Impossível citar tudo.
Ah mas antes de terminar, tem Lud. A principal motivação deste post. A minha saudade mais profunda nos últimos tempos, sabe? As conversas regadas a pão de queijo e requeijão. Almoço no shopping. Os choros. As bobeiras. Parece que até o mínimo do mínimo com ela me fazia aprender alguma coisa. As conversas nunca eram bobas, vazias. Era sempre aprendizado, construção de teorias, viagens. E não tinha uma só vez que eu não ia pra casa pensando em alguma coisa maluca que ela disse. Ah Lud, saudade dos seus conselhos, das suas filosofias, dos seus pensamentos. Tem feito falta. Num quero nunca ser que nem elétrons e elétrons com vc ta?
Então pra você, que chegou ao fim do post meio boiando. Conheça são joão, vá na sala da psicologia, que você saberá do que to falando. Vc nunca vai ver tanta gente inteligente, interessante e divertida junta.

.
Boa noite a todos.
Beijos e beijos.

Lulu Santos – Todo o universo
Skank – Resposta
Oasis – The Masterplan


postado por Sara Reis4 Comentários

News.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009 @ 14:12

    

Boa noite!!


Gente, ando tão destualizada do mundo. Já acharam o Belchior? Aqueele fanfarrão...

Brincadeiras a parte, não sei mesmo se acharam, coitado.

Ah e o Sarney hein?! Arquivado ne? Os processos,claro! Bem que podiam arquivar o próprio, embaixo da terra, de preferência. Maas não adianta eu ficar protestando aqui pq a gente (tipo, eu) fica “putinho” e daqui a uma semana esquece ne? Então viva o Sarney, o Collor e a democracia! O senado bomba!

E a gripe hein? Nem deu tanto ibope ne? E eu esperando outra peste negra, outra onda de mortalidade... Nem a Tia Malária essa H1N1 conseguiu derrotar ne? Afff...TROUXA! Tem mais gente morrendo de AIDS ne?! Ao invés de álcool gel deveriam colocar camisinhas nas portas dos lugares, mas enfim...a igreja não gosta então vamo de álcool gel mesmo.

E a briguinha Globo e Record hein? Atoron um barraco! Outro dia tava passando A era do gelo em uma e Shrek na outra. RIVALIDADE NAS ALTURAS! Não sei de quem eu fico com mais peninha, do Bispo com seus milhões investidos em condomínios de luxo ou dos “suspeitáveis” documentos de legitimação de posse que a Rede Globo apresenta. Ai ai ai... Tenho pena de mim que levo shampoo de Tr pra JF pra economizar nos gastos. Hahaha.. Só fico veeendo, Tio Sílvio não é alvo de acusação nenhuma! Silvio Santos é o rei, sô! Na moraaaal.

E a novela... nem pra isso eu to tendo tempo... mas deixa eu adivinhar, a novela ta pra acabar e as coisas tão caminhando pra se ajeitar ne? Taí uma coisa que me deixa “boladinha”... é mais ou menos nessa etapa que os vilões começam a se dar mal ne? Ou seja, os mocinhos passam 90% da novela se fu.. ferrando! Aí os vilões se ferram só 10%, ou menos, se ferram as vezes no ultimo capitulo. É muito maneiro, o mocinho sempre pensa alto e o vilão descobre o plano a tempo de estragar. Mas o mocinho ta sempre pertinho e nunca ouve nada, nunca entende nada, é sempre o ultimo pandão lá, boiando. Hahahaha...ah me ajuda ne? Ser trouxa e ficar tomando a novela inteira ou ser o engraçado, esperto, perspicaz e se dar mal na ultima semana? (cara de Dani Calabresa). O que bomba é ser coadjuvante, já falei.

Gente, que post inútil esse. Me desculpem.

É que ta osso mesmo.

Juro que o próximo vai ser decente.

Beijos.


Postado ao som de:

Lily A. – Fuc* you

Maroon 5 – Sunday morning

Capital Inicial - Fogo



postado por Sara Reis0 Comentários


sexta-feira, 28 de agosto de 2009 @ 18:40

    

Oi gente :D

Hoje com um cadim de pressa, mas inspirada.

Antes de tudo, escrever que sinto muita falta de ficar a toa filosofando com o povo no msn e querendo postar de 5 em 5 minutos.

Mas enfim, a vida anda correndo mais que o tal o africano lá que minha mãe acha que usa alguma substancia ilícita pra correr tanto. VIAJEI.

*

E minhas saudades também inclui muito a minha família (mais chegada). Ultimamente qualquer tempinho livre eu tento passar com eles. E isso é recente. Eles são pessoas incríveis.

E refletindo sobre isso hoje, eu fiquei lembrando das contribuições deles pra formação de quem eu sou. Lembrei de uma coisa que minha vó sempre me falava.

Durante toda a minha infância qnd eu ia dormir na vó dormir, ela fazia o “símbolo do paz e amor” com a mão e me ensinava que na vida nós temos dois caminhos: o do bem e o do mal. Ela ainda deixava o indicador bem retinho e entortava o dedo médio, falava que o retinho é o do bem e não tem erro, vai por ele que só vai ter coisa boa na sua vida. O dedo do “tomar no cu”, pobrezinho, ficou sendo o do mal. No do mal não tinha outro jeito, não tinha volta, se fosse por ele ia se dar mal.

Detesto corrigir a Dona Zezé (e nunca o faço pessoalmente, tenha certeza) mas há falhas na tal teoria. Não acho que hajam tão poucas opções. Acredito que entre os tais dois dedos existam milhares, até milhões de outros caminhos, nem tão certos nem tão errados.

E é nesses que vivemos. As tais conseqüências boas e ruins virão em todos os caminhos que você escolher. O negocio é passar a vida oscilando, tentando acertar, escolhendo o caminho mais fácil, tendo que voltar, recomeçar, escolher um menos pior. Errar tentando acertar, até porque não tem seta “vai por aqui” em lugar nenhum na vida.

E caminhos bons não te isentarão de sofrimentos, ao contrario do que dizia ela. Sempre vão haver conseqüências, diferentes umas das outras, mas conseqüências. Assumindo isso, vale a pena tentar escolher os caminhos onde tais conseqüências te afetem como percalços (e não como reação da vida).

A verdade é que com o passar do tempo a gente vai notando que poderiam ter sido escolhidos taaantos outros caminhos. Existiam tantas outras combinações. E as escolhas feitas te tornaram quem você é e quem vai ser.

Então por que não escolher caminhos que te façam ter orgulho de ser quem é?

Boa noite a todos.

;*



postado por Sara Reis0 Comentários


segunda-feira, 24 de agosto de 2009 @ 15:59

    

Bom “turno do dia em que vc está lendo”,

Começar, of course, pedindo desculpas pela ausência de um século e meio no blog.

Ah e agradecer a quem me cobrou por novos posts, admito que me senti meio Stephany com os pedidos por atualizações. Valeu mesmo, gente.

Enfim...Foram décadas cheias de compromisso...

E nessas, eu devo dizer que eu tive um milhão de ÓTIMOS assuntos pra tratar no blog. Sabe quando bate a-q-u-e-l-a inspiração? Mas aí eu não vinha correndo digitar e cá estou eu sem lembrar de nada muito substancial pra tratar com vocês.

Então vou pegar uma coisa boba que eu li esses dias. E me fez desenrolar tanto na minha mente que ah... vocês sabem (ou não.)

*

Num desses trequim que vc lê em e-mail ou te entregam na rua ou sei lá, sabem? Mas calma, não vou falar de aumento de pênis nem de nada a 0,99 ao mês.

Eu li uma série de dados sobre coisas pra chocar a gente sb?

Tipo, que se fabricassem apenas calças mais populares, de um valor mais ou menos justo por uma peça de boa qualidade, todas as pessoas do mundo teriam pelo menos uma calça pra vestir (um treco assim, não lembro dos números).

E que se não houvesse produção de caviar e esse tanto de fast food a fome nos paises da América do Sul seria completamente extinta?

E que se as 1000 maiores empresas do mundo doassem um valor X para ONGS (sérias de preferência ne?) o analfabetismo e boa parte das doenças estariam combatidos na África?

Na hora eu fiquei meio assim, ne? PAIA ESSES TREM. Todo mundo fala, fala, fala mais um cadim mas não contribui com nada ne? Fica chocado depois vai dormir e no dia seguinte neeem tchum.

Mas aí mais tarde, desenvolvendo o raciocínio eu inculquei (é assim que escreve?).

Looonge de mim qualquer apelo sensacionalista/socialista aqui. Mas aiin, a gente é tão idiota ne? Não que vc tenha que sair doando roupas ou nunca mais comprar nada de marca, mas é muita verdade que as melhores coisas da vida a gente faz com pouca roupa. Sem pensamentos obscenos (ou com, vocês quem sabem.) mas gente, tem alguma coisa melhor que banho quentinho no frio ou banho de mar naquele verão? Tem coisa melhor do que pouca roupa vendo TV no domingo? Ou aquele dia frio que seu pai te deixa faltar aula e vc fica de pijama até? Ou aquele feriado com churrasco e piscina com os amigos?

Reparando bem minha roupas, tem umas bem bonitas. Mas parece que elas não têm as melhores historias. No fim, tiveram aquelas festas que vc espera um mês, pensa na roupa uma semana antes, faz cabelo e sai linda. Fica indo no banheiro toda hora, retocar. Fica com um garoto até gato (no meu caso, não.) e chega em casa tipo, “ah foi bão”. E tiveram as festas que vc animou em cima da hora, suas amigas ligaram e foi aquele “então vamo” aí você se vestiu rápido, não pensou muito e foi. Chegando lá, já que não tinha “o visual” pra estragar, vc enfia o pé na jaca e dança achando que é a Globeleza. Cara, essas são sempre inesquecíveis.

As inesquecíveis, você acorda acabada. Mas com a alma.. Ai sabe?

E esses trem de comida? Dizem que se todos optassem por uma dieta balanceada, haveria comida pra todos. Um trem de sustentabilidade, já ouviu falar? Se as pessoas se preocupassem um cadim mais com a saúde, haveria mais saúde, não é óbvio? Ah, sem falar, que se vc comer somente o que precisa pra ser saudável, além de deixar outras pessoas mais saudáveis você ficaria mais bonito e ainda economizaria uns trocados com a lipo e esses trem que sugam.

To com medo de parecer marxista aqui, não é a intenção. Mas a gente (incluindo MUITO a minha pessoa) se preocupa muito com coisas que no fim, não nos farão felizes. Ou vai dizer que você prefere comer igual a um troglodita,depois malhar igual a um cão, só pra caber naquela roupa cara pra todo mundo te achar top? Ah me ajuda ne? Muito mais uma noite com a galera falando bobice e rindo até morrer. Muuuito mais ver filme agarradinho no sofá. Muito mais relaxar.

Ah vaaai, você não precisa de tanto...

Nada contra roupas bonitas, mas elas ficam muito sem sentido se a pessoa que está dentro dela não tiver feliz. Não é isso que qualifica ou desqualifica a “TOPscidade” de alguém. O que torna alguém “top” são as histórias que cada um viveu em certos momentos da vida. Não importando o que estava usando

;D

*

"Há livros escritos para evitar espaços vazios na estante." Carlos Drummond de Andrade

Tá tudo bem.

Beijos.

postado ao som de:

Kid Abelha - Maio

Rita Lee - Doce Vampiro

Engenheiros do Hawai - eu que nao amo voce



postado por Sara Reis5 Comentários

and so it is
quinta-feira, 30 de julho de 2009 @ 18:56

    

É muito fácil reconhecer um leão em público: basta localizar o pavão do pedaço, que você chegou nele. Ele estará abrindo e fechando seu leque emplumado, com um ar teatral e levemente superior, hipnotizando a platéia e esperando condescendente por aplausos. Seus gestos são largos e suntuosos, sua fala tem pausas dramáticas e ele pronuncia várias vezes "eu", "me", "mim", "comigo" - um leão nunca deixa de anunciar que a idéia genial foi dele, e graças ao talento ímpar dele o projeto grandioso (dele) finalmente saiu. O mais insólito é que ninguém vai achá-lo pomposo ou antipático: ao contrário, todos continuarão magnetizados por tanta realeza natural. Pois o egocentrismo leonino não tem nada de mesquinho. O leão é até pródigo demais: um rei que paga banquetes, empresta o carro e dinheiro de olhos fechados e arranja colocação para todos seus conhecidos, só esperando dos agraciados o devido reconhecimento e devoção eterna. No coração do leão cabe todo mundo - o que lhe causa, às vezes, aborrecimentos inesperados. Sua majestade, com toda aquela pose, é um tremendo ingênuo, e vive na ilusão de que tal o mundo é uma extensão das virtudes leoninas, e seus contemporâneos são réplicas motorizadas dos cavaleiros da Távola Redonda. É aí que o leão quebra a cara. Mas nem assim abaixa a juba - ele é orgulhoso demais para ficar remoendo as mesquinharias do dia-a-dia, que encara como meros acidentes de percurso. Sua falta de objetividade é diretamente proporcional ao otimismo narcisista: todo leão está convencido de que o sol se levanta para ele, não por motivos astronômicos. Portanto, ame-o ou deixe-o. E se você se decidir pela primeira hipótese, ganhará uma fera em lealdade para o resto da vida. Porque, ao contrário do astro que rege este signo, o Sol, o leonino não brilha sozinho. Depende de alguém para conseguir irradiar luz - e isso ele reconhece. Sem um refletor que amplie e aperfeiçoe sua auto-imagem, ele não passará de um empoeirado e gasto leão de tapete.

.
Leões me têm sempre na mão.

Postado ao som de:
Aerosmith - Cryin'
Aerosmith - Dream on
Aerosmith - Jaded


postado por Sara Reis2 Comentários

Eram duas vezes =')
terça-feira, 28 de julho de 2009 @ 15:34

    

Boa noite a todos.
Não ia postar hoje, mas um GRANDE amigo fez uma coisa que me deixou coçando pra vir aqui.
Na proxima postagem eu ja ia fazer propagando do blog dele aqui. Escreve muito bem, sobre assuntos muito relevantes e tenho até medo de que meus leitores troquem o meu blog pelo dele.
O link é http://articulacoesreticulares.blogspot.com. CONFIRAM.
Feita a devida propaganda, quero agradecer pelo texto que ele fez pra mim.
Ah, foi traduzir em palavras TUDO.
Conseguiu por em palavras o que nem eu mesma descreveria tão bem.
E não teve como não emocionar..

ERA UMA VEZ...
"Era uma vez uma menina.
Uma menina chamada Morena, que morava no interior, gostava de brincar com seus primos e amava os animais. Gostava de verdade...gostava de ir para o sítio que a família tinha próximo da cidade só para brincar com os cavalos, com os cachorrinhos e,acima de tudo, com os patos.
Ventava.Era uma tarde de sol e céu azul, ventava bastante e parecia que o tempo ia mudar, o Pai - que tinha ido até o sítio buscar verduras e legumes para serem vendidos na cidade- trouxe para Morena um presente. Um patinho.
- Um patinho, papai. Que lindo!
- É pra você, minha menina.
- Obrigada.
Um patinho que tinha nascido há menos de uma semana e que era realmente uma gracinha. Um patinho lindo.O Patinho. Brincaram, brincaram e a menina se divertiu como nunca. Morena brincou com ele a tarde toda e não queria deixá-lo quando chegou a hora de tomar banho, jantar e dormir...
- Mas papai...
- Deixa,Morena. Amanhã você vai poder brincar com ele o dia inteirinho...
Mas o Pai se enganou. O vento da tarde anterior trouxe nuvens e frio, o Patinho acordou abatido e distante...nem parecia aquele patinho alegre e ativo do dia anterior. Não queria comer... Triste.
Morena ficou com o Patinho durante todo o dia : deu comida e água na boca, ou melhor, no bico...Morena lhe deu carinho e afeto. Mas, ele parecia não melhorar, pelo contrário, estava cada vez pior... O dia passou assim.
...
- Papai...
- Vamos, menina. Já é tarde... Vá se deitar! - e ela foi.
Mais um dia acordou, o Patinho dormiu.
A menina sonhou.
E foram felizes."

Nostalgia bateu.
Saudade do meu bebê, saudades do Rudolph, saudade da roça.
MUITO OBRIGADA, RODOLFO!
http://articulacoesreticulares.blogspot.com/

boa noite, pessoal.

Postado ao som de:
DVD Adriana Calcanhoto - Público


postado por Sara Reis1 Comentários

considerações sobre o tempo
segunda-feira, 27 de julho de 2009 @ 17:52

    

Eu não sou normalmente uma pessoa de fé. Entendo a fé dos outros mas não consigo ter fé em muita coisa. A não ser no tempo.
O tempo é uma das coisas que mais me fascina no mundo. Ele pode tudo.
Ele cura, constrói, destrói. Ele ameniza as dores mais intensas e cura feridas “incuráveis”.
Sem ele não teria crescimento, amadurecimento, não teria vida, ciclos.
É ele que traz levemente as mudanças e que nos muda também.
Ah o tempo...
Tem hora que parece mau, que não passa, dá angústia. Mas é por um bem maior creio eu. Na hora certa, tudo encaixa. Saber esperar, aaah coisa difícil. Coisa impossível, as vezes.
O tempo tem me feito bem, eu acho. Tenho percebido que o tempo passa, rápido até. Rápido demais. E o melhor jeito de aproveitar esse tempo é cuidar dele. Investir nesse tempo. Investir em você, em ser melhor. Investir no que gosta, no que quer. Investir em quem ama, em quem você quer por perto.
Só investindo no presente, pode-se obter lucro no futuro. Tem coisa que tarda, mas não falha!
Acredite, aquela historia de cultivar o jardim pra borboleta blábláblá é clichê mas é verídica. O tempo voa, cuide para que ele voe a seu favor, para que daqui a pouco você seja melhor do que é agora.
Até porque existem os outonos e as primaveras.
Dar tempo ao tempo. Nada ensina mais.

Boa noite a todos*


Postado ao som de:
Los Hermanos – Último Romance
PWT's - Hey There Delilah
Incubus – Wish You were Here


postado por Sara Reis1 Comentários

about to...
sábado, 25 de julho de 2009 @ 09:22

    

*
“Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.Tem gente que pula de um romance para o outro.Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?Gostar dói?”
. agora tudo que escrevem assinam como Arnaldo Jabour ne?

Mas é interessante isso.
Tenho notado com o tempo que nada assusta mais as pessoas do que o medo da solidão.
Não só pulando de um romance para outro. Mas no geral...
Sábado a noite em casa não é aceitável mais. A rua virou o atrativo máximo. Não é permitido ficar em casa sozinho. Não é permitido ficar sozinho, em lugar algum.
Se você também não suporta ficar sozinho e acha isso o ápice do tédio, eu sinto lhe informar que o tédio é você. Você, no mínimo, é uma pessoa chata.
Porque, na verdade, sozinhos MESMO nós nunca ficamos. A gente sempre tá em companhia de nós mesmos.
E é muito estranho não gostar disso. Horror à ficar consigo mesmo.
Não apreciar a própria companhia, não dar valor aos seus pensamentos, suas reflexões.
Na verdade, parece até um medo, medo do que pode pensar, medo de se conhecer. Prefere ouvir o outro do que ouvir a si mesmo.
Mas se você não se conhece, sobra o que?
Observar é bom, inclusive a você mesmo. Nossas atitudes, opiniões, vontades.
Até porque, sempre sobra você com você mesmo, não importa quantos amigos você tenha.
Parece que no fim, sua melhor e mais freqüente companhia é você.
E já que você vai passar o resto da sua vida com ela, trate de conhecer melhor.
Pra não ter que viver pra sempre com um desconhecido.

*

Um beijo aos leitores do blog.
.
Postado ao som de:
Kid Abelha – Nada por mim
Pink – Who knew
Nana Caymmi e Erasmo – Não se esqueça de mim


postado por Sara Reis3 Comentários

portas e janelas
quarta-feira, 22 de julho de 2009 @ 20:51

    

Parece que tem dias que abrem a nossa mente.
Hoje foi um deles. Houve uma perda terrível - Diogo, descanse em paz. Mas houveram ganhos também.
Dias como esse fazem você parar tudo. E reavaliar suas prioridades.
Dar valor ao que importa enquanto você tem.
Mas não só isso.
Parar de valorizar demais o que nem está presente. Tem gente que vai embora porque a vida leva. Mas tem gente que vai embora porque quer. E é nesses que eu ando pensando hoje. Nos que não querem ficar.
Talvez as duas formas de “partir” devam ser “deixados” ir...Devemos deixa-los todos ir, por opção ou não.
A diferença deve estar na importância e na lembrança atribuída a cada um.
Se partiu por opção, não deve ser atribuído muitas lembranças, muito carinho. Ao contrario, dos que não tiveram escolha.
Diante desse dia tããão TÃO...
Aprendi principalmente que algumas janelas devem ser fechadas para que outras sejam abertas.

Muita paz pra todos.
Aos que foram e aos que estão chegando.

Postado ao som de:
Tem dias que não há musica.


postado por Sara Reis0 Comentários

every little thing.
segunda-feira, 20 de julho de 2009 @ 17:06

    

"A amizade é um meio de nos isolarmos da humanidade cultivando algumas pessoas." Carlos Drummond de Andrade

Postagem do Dia do Amigo. Se você tem um, mande um scrap cheio de ursinhos, balões e pôneis pra que ele saiba.
Use o caps lock e de ênfase no “feliiiiiiiz”.
Se ele não entender, dá uma tremidinha no msn.

*
No geral, sou uma distração só. Não presto atenção em nada, esqueço, derrubo, um horror. Mas não quando se trata de pessoas. Gosto de parar e ficar olhando (é até meio psicopata, geralmente pedem pra eu parar! Hahaha). Observo tudo, cada detalhe, cada traço. Os modos, o jeito. TUDO.
Posso mapear a personalidade dos meus grandes amigos. Costumo saber o que estão pensando, como vão reagir, o que querem ouvir e o que precisam. É raro as suas reações me surpreenderem, mas quando isso acontece, me apaixono ainda mais por cada um deles.
Assim como observo ainda mais os inimigos. Não que eu tenho inimigos mortais. Mas tem as birras, sempre tem! Também conheço cada detalhezinho do jeito, posso relatar traço por traço. Não tenho birra do nada, tomo birra do que não gosto. Analiso MUITO antes de ser implicante.
E as vezes me engano. Já me enganei mais. Mas hoje posso falar com toda certeza que é uma das fases da minha vida mais plenas nessa questão.Tenho amigos de infância, de década. Em que posso confiar cegamente, botar a mão no fogo, porque nunca me decepcionaram e nem vão.
Não preciso (e nem vou) citar nome por nome aqui. Eu deixo bem claro pra todos eles como me sinto em relação ao que temos.
Então, mesmo sem aviõezinhos, bonequinhos saltitantes e cartões de ursinhos carinhosos. E independente do dia.
Sejam felizes. Amo vocês!

*
Boa noite a todos.
;D

Postado ao som de:
Maroon 5 – This Love
Foo Fighters – Times Like These
Kate Nash - Foundations


postado por Sara Reis8 Comentários

tédio nervoso;
sábado, 18 de julho de 2009 @ 19:54

    

"Não poríamos a mão no fogo pelas nossas opiniões: não temos assim tanta certeza delas. Mas talvez nos deixemos queimar para podermos ter e mudar as nossas opiniões." Friedrich Nietzsche

E assim começo a postagem de hoje. Citando ele, o grande Nietzsche (quem não conhece, JOGA NO GOOGLE). Um sábio, certo?
E novamente a natureza humana sendo jogada em nossas caras. Nietzsche morreu em 1900, então, aparentemente as coisas eram (há mais de um séculos) bem parecidas com a atualidade.
O homem sempre tem opiniões. Ideologias. Acreditam e morrem por aquilo que acreditam. Morrem e matam.
E nada me incomodava mais que gente sem opinião, sem o que dizer. Ou então verborrágicos demais. Que falam mas ainda sim, não tem opinião sobre nada.
De uns tempos pra cá passei a ficar irritada com o outro OPOSTO também. OPINIAO DEMAIS. Odeio extremistas. Quando paramos pra pensar, vejo que os extremistas são simplesmente pessoas burras, que só sabem uma coisa sobre determinado assunto e se prenderam naquilo. Não refletiram, não levaram em conta a opinião do outro. Ouviram sobre algo, que acharam legal e pronto. Virou lei.
Grandes filósofos, grandes pensadores, grandes homens: nunca ditadores. Sabem que existem varias formas de se encarar um assunto e vários ângulos. Se chegam à algo que consideram “superior” não impõe a força pra que todos pratiquem. Se é bom, não tem pq obrigar o outro a aceitar. Right?
O uso da violência, nunca foi o método dos inteligentes. Já os ignorantes, precisam provar que aquele pouco que conhecem esstá certo. Pra poupá-los o trabalho de conhecer mais, de refletir.
O respeito ao próximo, tããão pregado por uns e outros, acaba quando há uma contradição. Quando ocorrem divergências, só o diálogo (e não a imposição de “opiniões”) funcionará.

Postado Ao Som De:
Dido – Thank You
Maroon 5 – Must Get Out
Marisa Monte – Não É Fácil


postado por Sara Reis3 Comentários

interrogação
quarta-feira, 15 de julho de 2009 @ 17:15

    

Olá !
Hoje achei complicado achar tema pra começar a escrever.
Resolvi citar uma coisa que anda me incomodando. Além de esclarecer algumas coisas;
Esse blog foi criado por uma à toa (que sou eu, de férias) que resolveu colocar em palavras suas viagens diárias.
Não pretendo que ele seja meu diário pessoal, ou minha agenda ou alguma coisa pessoal. Se eu cito alguma coisa que aconteceu comigo é só pra ilustrar o porquê do tema escolhido, nada mais que isso!
Pra começar gostaria de citar outra pessoa:
ROBERTO CALAZANS, o perfeito! Sim, ele mesmo se intitula como a perfeição (não que eu discorde, LONGE DISSO . hahaha..pessoal da sala vai rir) .
Roberto sempre tira umas sacadas sensacionais e vou expor uma delas hoje.
Ele fala pra gente que não arrumamos namorados porque quando vamos na festa simplesmente não olhamos pras pessoas. Ficamos no banheiro nos arrumando, ficamos tirando fotos e mais fotos e bebendo horrores.
Não é que é verdade?
Com essa nova onda de orkut com um trilhão de fotos no álbum, twitter, facebook, fotolog, ficamos mais preocupados em falar e mostrar que fomos a tal lugar do que propriamente ir. Ironic, right?
Parece que fiamos tão fascinados por mostrar aonde fomos, com quem, com que roupa que esquecemos de mostrar o que pensamos, quem somos, nossas orientações e opiniões.
Fotos se arrumando, fotos antes de ir, fotos do ingresso (essa é a pior), fotos lá, dançando, fotos indo pra casa, só falta foto dormindo mesmo. O mais legal é que você só descobre que tal pessoa tava na mesma festa que você pq ela também tirou foto! meeeldels! Hahahaha
Não é uma crítica a quem faz, até porque eu não fujo de uma fotinha. É só uma reflexão. Fico pensando como era antes, antes da “inclusão digital”, na época que era só ICQ, lembram?! Ou mesmo antes disso. É um chute, mas talvez as pessoas se olhassem mais, reparassem mais umas às outras. E talvez fosse melhor de conhecer alguém, fazer amigos, se relacionar. Porque hoje ( e eu falo por mim), é muito simples né? Você vai lá no orkut olha o perfil, as comunidades, e pronto, conheceu a pessoa. TENHO MEEEDO (como diz a Calabresa!)!
Internet não é diário, além de perigoso é chato ficar lendo sobre cada detalhe da vida da pessoa. Tem coisa que diz respeito a você, guarda pra você.
Nem tudo que é simples é efetivo. Dê a chance de alguém conhecer você. Deixe alguém te conhecer. SEM INTERFERÊNCIAS.
Postado ao som de:
Engenheiros do Hawaii - Refrão de um Bolero (acústico)
Corinne Bailey Rae – Call me when you get this
Coldplay - Yellow


postado por Sara Reis6 Comentários


terça-feira, 14 de julho de 2009 @ 17:36

    

Tenho bons motivos para não querer escrever hoje. Mas para nao deixá-los em falta novemente, vai um texto que tem muito a ver com tudo. Pelo menos, comigo. Senão tiver com você, aprecie por apreciar.

"Crônica do Amor
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam.
Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha.
Ele não tem amenor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga.
Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas.
Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais.
Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar.
Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucurapor computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é!
Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa."
Arnaldo Jabor

tem tudo a ver.
obrigada e boa noite.

Postado ao som de:
.Foo Fighters - Walking after you
.Paralamas do Suceso - Quase um segundo


postado por Sara Reis1 Comentários